Rádio

Partiram-se os grelões

Ontem foi meu 13 de maio.

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 10:16:00 AM 1 comentários  

Ação Filmes presents






Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 1:00:00 PM 2 comentários  

Do dia em que quase assinei contrato com o tinhoso

Depois de negociações ardilosas, muito cu-doce de ambas as partes e todo orgulhoso de poder entrar no lar de 30 mil famílias = 120 mil cabeças (na contabilidade deles), inicio hoje minhas atividades num canal local por assinatura.

Esse belo período de minha vida de intensa realização profissional, já que eu era responsável por todos os programas que iam ao ar prometia ser coisas de contos de fodas mas não teve happy ending.

Apesar das apresentadoras potrancudas, jantares faustosos em ambientes finérrimos, presentes bacanas, convites para milhares de eventos, CDs de montão que recebi e produtos que nunca terei a oportunidade de usar nessa encarnação, nem tudo serão flores.

Mais informações nunca antes divulgadas sobre essa fase que durará exatos 2 meses encontram-se no relato autobiográfico "Mãe, olha meu nome na TV".

Por essa razão me afastarei de ti querido diário.

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 11:47:00 PM 0 comentários  

EXTRA!!!! EXTRA!!!!! ESPELHO PARTIDO QUASE AMPUTA MÃO DO CARA QUE TOCOU COM WEEZER!!!!!

É verdade!!!!

Não bastasse estar atrasado pra levar a fita pra TV mais a ressaca monstruosa, a porra do espelho do armário parte de madrugada e ao contrário dos Herbalife: não pergunte-me como, quase me arranca a mão esquerda, a mesma que deslizou sobre a escala do violão do Rivers, quando fui abrir pra ver minha cara de acabado no próprio.


O dia não prometia, os scraps congratulatórios tinham parado de jorrar, a mulherada só me quer como objeto sexual. Quem eu quero nem se importou com a façanha. Ô vidinha +-!!
A reunião das 14 e trinta me parece tão distante.

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 12:32:00 PM 0 comentários  

Manifestações de carinho

Obrigado a todos que se manifestaram sobre a minha participação no show de sábado. Ainda estou em estado de graça!!!!!

Às mais afoitas que pedem meu sêmen para impregnarem de mim, vai um aviso: nada de inseminação articificial, só o bom e velho rock´n roll. (Favor enviar foto e breve curriculo). Hahahaha.

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 11:24:00 PM 1 comentários  

Parece bobagem, realmente não tenho do que reclamar dos pouco mas significativos shows que presenciei nesse ano até o momento.

Só que ficou aquela impressão de não ter aproveitado em todo o seu potencial minha ida a Curitiba. No dia seguinte a O SHOW no CRF, teve Raveonettes. Lugar pra ficar eu tinha, o que e quem comer também.

Sobre a banda: É bem legal, rockabilly feito no séc. XXI. Para quem não conhece aí vai uma referência a grosso modo: Jesus & Mary Chain tocando Buddy Holly. Todas as músicas respeitando o axioma que diz que as pérolas devem ter até 3 minutos. Destaque para a música-título "The love gang". A capa do cd é estilo "O Selvagem", filme de motoqueiros arruaceiros dos anos 50 com Marlon Brando, no tempo que ele não destruiria uma moto com seu talento de peso. Vá atrás do disco e do filme.

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 12:58:00 PM 0 comentários  

Vida de celebridade PARTE 3

Sexta-feira, stress total!!!!!!! Em meio a notícias boas (weezer no sábado, meu curta na TV), a incerteza dos ingressos pro show. Até às 4 PM de sábado, a ansiedade ante a possibilidade de ter ido até Curitoba e não ver o show me devorava as entranhas.

Onde tava o cara que ia conseguir 3 ingressos pra gente? 5 minutos antes do prazo regulamentar o bicho interfona e passa pelo portão os famigerados. Lá se vão os 60 mangos mais bem gastos da minha vida.

Beleza!!!! Agora é só alegria!!!!

Enchemos a cara no larápio da Belina e continuamos a beber num boteco cujo nome não me lembro até a meia-noite, hora que o segurança dedurou a chegada das vans com os caras da banda.

2 vans chegam. Só vi o baterista (aquele que foi sequestrado pela Miss Piggy) e o guitarrista na última. Parece que o Rivers chegou dentro do bolso de alguém por isso não vimos ele. E eu que pensei: ié, isso é o mais perto que vamos chegar deles hoje!

Pela hora ia ser um inferno chegar até a grade. Uma hora avançando a passos lentos, tomando os interstícios (saúde!!!) entre as pessoas eu estava próximo a grade. Os roadies afinavam e reafinavam os instrumentos. Até que lá pela 1 e pouco apaga a luz e eles entram. My name is Jonas na mente!!!!!!

Tá o show foi ducaraio, reforçaram a segurança na grade, um dos tios balançava a cabeça ao ritmo da música enquanto tentava conter o povo. Como poderia ficar melhor? Sabia da possibilidade de eles pegarem alguém na platéia e chamar pra tocar "Undone". Ainda na ida pra CWB brinquei com uma amiga minha que esse alguém ia ser eu. A hora que o Brian foi escolher eu comecei a empurrar a galera que tava em volta com o braço levantado e pular mais alto que todo mundo.

O cara apontou pra mim, eu apontei pra mim como se pedisse confirmação, ele confirmou e então os seguranças liberaram a minha passagem até o palco. Pulei a grade, alguém deu uma força. Valeu, quem quer que seja você! Ainda ouvi um: Vai lá, bonitinho!, enquanto eu aterrissava do outro lado. Nem me lembro como cheguei até o palco. O Brian perguntou meu nome. Pow, cara não faz pergunta difícil!!!

eu: Leandro!

ele: Reandrou?!

eu: Leandro! Leandro!, desisto...

Reandrou, ele disse já anunciando no microfone.

O roadie me deu o violãozinho e quando vi tava acompanhando uma das minhas bandas favoritas.
















Inacreditável!!!! O momento mais foda foi antes de começar quando vi aquele monte de gente no setor Viaipi e o povo na frente do palco. Avistei todo mundo menos as minhas amigas. As caras de cada um eu não esqueço, até daquele que tava tirando meleca do nariz e passou nas costas de uma mina e ela nem sentiu. Sério! Não pensei em nada, só contemplei a galera e me preparei para não perder a entrada da música. Fui adquirindo confiança aos poucos, já tinha feito isso antes mas não na frente de sei lá 5 mil pessoas. As primeiras notas claro que sairam erradas. Eu não tocava havia 7 meses desde o acidente...

Ná, nunca houve um acidente, mas a possibilidade dramática ia fazer a raça chorar se fosse num filme. Dramática foi apenas a pausa calculada que eu fiz quando eles pararam. Lá pelas tantas comecei a interagir com o Rivers, aí sim... Fiz pose, fui pra perto do batera e perto do fim, fiquei eu e o guitarrista preparando o pulo na virada do Pat. Eu ensandecido gritando: vamo lá, vamo lá! Chegava ao fim minha participação. Cumprimentei os músicos, tapinha nas costas do Rivers não é pra qualquer um. Ié!!!!!!!!

Fiquei no palco num cantinho, autógrafo não rolou. O roadie ainda me deu o arrego de assistir a penúltima música do palco, me deu um jogo de cordas e várias palhetas que acabei distribuindo entre as fãs que me recompensaram com sexo oral. Antes de acabar o show o produtor gringo gentilmente me retirou do palco me encaminhando pra área VIP. Lá começou o "assédio" e muita vódega com energético na faixa.

"Cara, tu mandou bem!", ouvi de várias pessoas enquanto circulava por lá. Acho que era por educação, a raça desse setor privilegiado deve ter tido uma educação melhor que a da choldra lá embaixo. Hahahaha! Mas eram genuínos os elogios. E eu louco pra mijar, tava segurando desde a meia-noite. No caminho pro WC, um cara com sua mina me pede para tirar foto com ele e mostrou um mpegzinho deu tocando. Antes de chegar na porta do banheiro, alguém me dedurou prum repórter do JB. Ele pegou meu nome, anotou num bloco, perguntou se eu tocava em uma banda, disse que não desde 2000, falei que sou cineasta, fiz o jabá do meu curta e sei lá quando vai sair isso.

Umas minas ainda me convidaram pra sair num tal de Wonka, deve ser o equivalente a um Underground (R.I.P.) curitibano. No fim das contas acabei num ônibus cheio de cariocas indo pro Rio. A gente ficou no hotel deles e fui cercado de mais parabéns e quetais. Se eu tava me sentindo o cara imagina o pessoal da banda na festinha no camarim, com direito a japonesas e outras iguarias.

O set list táqui. E a prova do crime aqui: http://www.youtube.com/watch?v=rqGYkK0Nd44

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 2:34:00 PM 4 comentários  

Vida de celebridade PARTE 2

Agora sim, eu tô gostando!!!!!

Fui reconhecido na rua. O sujeito ia passando por mim com sua mulher e me apontou: "Olha o cineasta!!!" Bicho grosso é phoda. Olhei pro lado, não me toquei que era comigo. O cara parou e me estendeu a mão: "Te vi agora na TV!" e perguntou quando ia passar o filme de novo, respondi e ele se despediu, me deu parabéns e dobrou a esquina. Depois dessa fui rindo pra pegar a gravação da minha entrevista com o Prates.

O programa em questão é o CASA TV, da
Vanessa Campos, que passa antes do extraordinário comediante João Kléber. O estúdio era maior, ela dividia com o Salum.

Um bloco falando sobre Um Vento..., entrei depois do artista plástico e antes do Soweto. Ué, mas a gente não tinha combinado que o pagode morreu? Mais uma vez TV AO VIVO! Mais uma vez me dei bem. Ufa!

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 8:11:00 PM 0 comentários  

Vida de celebridade

Ontem estive no programa do Luis Carlos Prates, Notícia na tarde, falando sobre o lançamento do vento. Foi bem legal, fiquei quase 19 minutos dos 30 possíveis pros 2 úlimos blocos. Não falei muita bobagem como era de se esperar. Essa foi a segunda entrevista da minha vida pra TV. A outra foi a antológica participação no programa do ... que passava na SAT, uma estação por assinatura em Jaguarão/RS.

Na verdade achei que ia ser só pra rádio CBN, subi o morro da Cruz ouvindo e quando cheguei na RBS dei de cara com o programa passando na TV da recepção. AO VIVO!!!!! Gulp!!! Engoli seco de novo, relaxei, entrei no cubículo (o estúdio é bem pequeno) e estava pronto pra encarar a fera. Depois que peguei a manha, foi um abraço.


No começo falamos sobre cinema em geral até chegar no meu curta. Gesticulei como um italiano. Soltei um "através", 2 "tipo" mas o que matou mesmo foi um "fatalmente" bem aplicado. O bloco 1 foi gigante 13 minutos e lá vai cacetada. Achei que não ia terminar mais. Rápido intervalo e voltei pra dar uma alfinetada de leve no governador ao comentar que cinema é uma arte cara e que precisa de estímulo e que o edital tava aí pra ser respeitado.

Entre mortos e feridos... Falta agora mandar o DVD pro homem.

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 2:43:00 PM 0 comentários  

Sucessuuuu!!!!!!!

Pelos meus cálculos, entre 120 e 150 pessoas assistiram a Um Vento Nostálgico, a maioria civis. Isso que esqueci (!?) de convidar uma porção de gente, alguns figurões não compareceram. A primeira sessão teve gente, incluindo eu, sentada na escadinha. Antes de ser chamado ao palco, suava frio e tremia como vara verde. Se passei vergonha na hora do discurso? Nem tanto, poderia ser pior. Não esqueci de dedicar à exibição para Dália Palma, a atriz veterana do teatro que morreu antes do filme (?!) ficar pronto.

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 12:36:00 PM 1 comentários  

Ciclone Extra-tropical Nostálgico

Finalmente sopra Um Vento Nostálgico. Com apenas dois anos de atraso de acordo com o planejamento inicial, estréia neste 7 de setembro o meu aguardado curta-metragem. Será que vai dar gente? Seria du caraio se precisasse fazer uma outra sessão. O JA acabou não dando matéria, mas saiu no DC e no AN, o que me lembra de ter que enviar um emailzinho exigindo errata desse último periódico. Evandro Andrade é a mãe!!!!!! Pelo menos pintou outra possibilidade para pseudo pseudonônimo para minha carreira de cineasta pornex.

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 10:20:00 AM 0 comentários  

Terrir

Tive a oportunidade de ver Grite Blácula, Grite (Scream Blacula Scream, de 1973. Também conhecido como Blacula is beautiful), continuação do clássico do terror blaxploitation Blácula. Quer coisa mais B que juntar os dois gêneros? No elenco William Marshall e Pam Grier, a rainha suprema dos filmes black dos anos 70 que tentou voltar ao auge no menosprezado Jackie Brown, de Tarantino. Pam é Lisa, uma sacerdotisa vudu cujo rival para se vingar dela, já que é eleita a nova madre superiora do terreiro, ressuscita os ossos de Blácula. A partir daí dezenas de pescoços serão perfurados pelos caninos pontudos dos mortos-vivos. Haja estaca para tanto coração de vampiro.

O filme é sério e, surpreendentemente, os efeitos especiais não são tão toscos. A transformação do vampiro em morcego é feita apena com as propriedades óticas do negativo. O pequeno morcego cruzando a noite convence até o fã mais ávido por computação gráfica dos filmes de hoje em dia. Voltando a trama, o conde chupa o sangue de uma galera de amigos dela mas a deixa viva para ajudar a despachá-lo de volta para o além por meio da magia negra (sem trocadilhos). No fim ela salva a noite, mata o conde e tudo volta a anormalidade usual.

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 11:16:00 AM 0 comentários  

Fogo no mercado

2005. Sexta, 19 de agosto. 8:30 AM. Eu dormia no escritório e acordei com o cheiro muito forte de queimado. Algo a ver com o sistema límbico, um mecanismo inconsciente de autopreservação. Ainda bem que o meu estava em dia, apesar da ressaca. Fui verificar meus equipamentos que tinham passado a noite ligados. Imaginei o monitor do computador faiscando. Uma vez queimei um estabilizador e o perfume era parecido. Não era ali dentro a fonte desse odor. Era fora.

As cortinas estavam fechadas e ao abri-las vi de onde vinha aquele cheiro realmente muito forte de queimado. E o calor quando abri a janela. Era o teto da ala norte do mercado público pegando fogo. Em 5 segundos, o meu instinto jornalístico-oportunístico se apossou e quando vi estava empunhando minha câmera de vídeo para registrar o crepitar das labaredas. O estalar das telhas queimando tinha algo de sinistro e o fogo do canto mais próximo da minha janela estava se alastrando para todo o comprimento do telhado.

Com o tempo ficou impossível permanecer lá. Fumaça negra tornava o ar irrespirável. Tive que evacuar o recinto e descendo as escadas com a câmera ligada, vi uma mangueira saindo do hidrante do prédio. Sempre achei que seria para usar nele mesmo, já que era um prédio dos mais antigos da cidade. O segundo mais velho e sua fiação elétrica já tinha dado sinais de entregar os pontos, pelo menos no 5° andar certa vez.

Na rua dezenas de populares se aglomeravam na entrada do edifício e tomando a rua Jerônimo Coelho que era fechada para trânsito de veículos. Descrentes no que viam, comentavam acerca dos estragos visíveis. Os bombeiros tinham chegado rápido e estavam tentando combater o fogo com suas mangueiras. Aguavam o teto e as lojas do lado de uma das entradas. Um dos funcionários de uma das lojas dos turcos, com uma mangueira tentava molhar o teto e o interior e a frente da loja, de forma a diminuir a quantidade de itens perdidos.

A versão que corria dava conta de que o incêndio teve início por volta das 8 da manhã. Uma funcionária de uma lanchonete do mercado tinha esquecido uma fritadeira ligada na cozinha do andar de cima, que pegou fogo e rapidamente se espalhou. Algumas semanas depois a perícia confirmará o que houve no laudo oficial.

A imprensa já estava lá cobrindo tudo. Sabe como são esses profissionais, não podem ver desgraça que tem que urubuzar, é seu ofício. O espetáculo das chamas e as minhas lentes invocaram o espírito exibicionista de um cara que nunca tinha visto na vida e que me perguntou se podia fazer uma locução em cima das imagens que eu registrava avidamente. E ele fez, em português e inglês. Depois me passou um cartão que perdi no meio da confusão. Essa locução estará no meu documentário.

Na outra ala, o pessoal já retirava botijões de gás dos seus estabelecimentos para a calçada. Era ali que se concentrava a maior parte dos bares e restaurantes do mercado, cujos donos já estavam ressabiados pelo apagão de 2003, que fez com que alugam-se caminhões refrigerados para não perder seus estoques de perecíveis. Nenhum prejuízo tiveram dessa vez. O fogo ficou restrito a outra parte do mercado público.

Logo todo o perímetro em volta da ala que queimava estava isolada dos curiosos por policiais e fitas zebradas. Fui para o outro lado ver como estava o combate às chamas. Das janelas do segundo andar de um colégio que ficava num prédio que era do tamanho de uma quadra pendiam mangueiras para os bombeiros. Um bombeiro na torre do mercado com uma mangueira de um caminhão deles fazia o que podia.

A coisa ia mal. O céu estava cinza e preto. Do outro lado da ponte podia-se observar a fumaça subindo. Alguns hidrantes, além da dificuldade de se remover as tampas, não tinham água. As lojas no térreo tinham fechado suas portas. A comoção ainda era grande. Um bêbado como sempre presente em situações assim gritava: “água, eu quero água.” Houve um princípio de tumulto quando identificaram um sujeito numa tentativa de saque. A polícia interveio e dois caras em momentos diferentes levaram tapas e empurrões dos PMs. Foram embora reclamando de agressão. Isso também poderá ser conferido no documentário.

Era hora de voltar para o escritório. Precisava ter certeza se tinha fechado a janela antes de sair. Fui impedido pela policial que isolava a Jerônimo na esquina com a Felipe Schmidt. Ia precisar uma semana para o cheiro sair se a fumaça tivesse penetrado pela janela aberta. Como tenho mais sorte que juízo a janela estava fechada. Por falar em janela, a minha tinha algumas rachaduras antigas nos vidros e nada aconteceu. Na vizinha do lado, o vidro tinha trincado com o calor.

Ninguém se feriu que eu saiba. Precisaram de toda a manhã para controlar o incêndio. À tarde quando pude finalmente voltar para minha sala, registrei também o rescaldo. No que sobrara da cobertura, que agora desprovida de telhas exibia uma carcaça de madeira e metal que servia como viga e o corredor e os boxes das lojas lá embaixo, 2 ou 3 bombeiros se equilibravam para aplacar o calor com mangueiras.

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 5:56:00 PM 0 comentários  

Daslumbrada

Coisa de cinema a operação que colocou a dona Daslu no xadrez, se bem que risca de giz é mais fashion. Fez o ACM chorar.

Isso me fez ponderar que não se fica milionário impunemente. Lá se foi a minha motivação para ficar rico. Não basta pisar em várias cabeças, puxar o saco de um tio rico com o pé na cova, ganhar na mega acumulada, entrar pra maçonaria. Isso tudo é básico.

O que realmente enriquece é a evasão fiscal. Caixa 2 é o nome do jogo... E também de uma peça do A. E. de Moraes (seria autobiográfica?!?) O que derruba é a ganância.

Tá certo, não é legal pagar impostos, declarar tudo que se ganha ao Leão, que aconselhado pela Mancha Verde assumiu os cabelos brancos. Querer muito só pra si mostrou-se a pior das estratégias de acumulação de capital (do Brasil: Brasília). PC Farias tudo de novo se pudesse que não me deixa mentir.

Se o cara investe e ganha é porque em algum lugar alguém saiu perdendo. Veja o PT, se o partido não investisse o Lula perdia mais uma. Hmm, algo me diz que esse não foi o melhor exemplo...

De agora em diante, o único crime que podem me filho da emputar é o empobrecimento ilícito, conforme especificado na nova lei de Recuperação Judicial.

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 12:52:00 PM 0 comentários  

Preconceituoso, eu?

Aos poucos vou permitindo que minha intimidade seja exposta, mais ou menos como as fotos do Cid Moreira na banheira pra Caras. Descobri hoje que além de todos os defeitos que me atribuem e outros que sei ser detentor, acrescente aí um novo: sou preconceituoso, do tipo que tem preconceito com bichas de ambos os sexos. Sei lá na novela é bonito, em filmes de putaria é bonito, mas duas minas se querendo é um tanto demais na vida real. Ainda não acredito muito no que ela me disse. É um lance meio como enterro de anão, ninguém nunca viu um mas sabe que acontece. Duas mulheres não podem (não devem) se sentirem atraídas sexualmente uma pela outra, quanto mais amor romântico. Simplesmente não é correto!!!! Não foi assim que Deus quis!!!!! Estou brincando, essa parte é pura palhaçada minha...

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 2:17:00 AM 0 comentários  

Crítica construtiva é sempre bem-vinda!!!!

Por email chega a crítica do meu novo de curta que nem terminei(sim, ainda faço curtas apesar de tudo que disse!). Ei-la:

Ávida, de Leandro Andrade (Ação Filmes)
From: N... R... *******@yahoo.com.br
To: *************@hotmail.com
Subject: ávidaDate: Thu, 5 May 2005 02:31:22 -0300 (ART)

"Pensei nas minhas crises depressivas, onde eu caía no chão e me arranhava inteira, às vezes me cortava, mas sem nenhuma intenção suicida naquelas horas. Era só uma anestesia momentânea. Muito bacana o contraponto entre os momentos limiares entre a vida e a morte que existem nas cenas super tensas (e em lugares fechados) de Regina em contrapartida àquelas que se dão em lugares abertos - como o bar, mais leves e soltas. Agora achei uma coisa... As tomadas feitas em lugares fechados - a sala, a cozinha, o banheiro e a delegacia - são cenas imbuídas de tensão - ou devaneio (no caso da policial que é uma ilusão) - e que essas duas esferas da percepção humana que se dividiriam no que de fato é real com o que é ilusório vem a se fundir no final, com a ilusão chegando até a mesa de bar e oferecendo uma taça (ou copo) de sangue (personificada na figura de Melissa), como se oferecesse uma taça de irrealidade ao cotidiano – que se acredita real ou verdade. E pra completar essa dança, você termina, literalmente (com o casal dançando) nesse sim à vida nietzscheano ou no entrelugar da nossa vida – o eterno “é ou não é”? eis a tentativa do beijo, que é parte de um todo inefável,furtivo, efêmero e ilusório.E ressalta a não importância dos fatos, mas das percepções dos fatos – a interpretação.Du caralho.Bjos..."

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 3:10:00 PM 0 comentários  

Ninguém é prefeito

O austro-húngaro Billie Wilder (1906 – 2002) escrevia diálogos afiados e era o rei da frase final de filme. Coisa que pode ser comprovada em pelo menos três deles: Quanto mais quente melhor, Crepúsculo dos deuses e Se meu apartamento falasse. Títulos de filmes e suas traduções absurdas serão futuros objetos de escrutínio desse espaço, agora reservo-me ao direito de guardar esse tópico para momento mais oportuno (leia-se: falta de assunto).

Lendo sua biografia não por acaso intitulada “Ninguém é perfeito”, descobri que a mais célebre última frase de seus filmes quase não acontece, ia ter uma outra menos eficaz logo em seguida que podia roubar a imortalidade daquela.Sendo assim fica a tarefa ingrata para tradutores e dubladores fazer as pérolas colarem em português.

“Nobody’s perfect” é igual a ninguém é perfeito até em suaíli.
Sem contar que é homenagem, título e chave para o segredo (?!) de um curta que fiz em 2002.

Já “Estou pronta para o meu close Sr. De Mille” saído dos lábios de Gloria Swanson, altamente adequada no papel da decadente estrela da era muda do cinema, além de metalingüístico, fechou até na dublagem Corujão. O que pega é o “Shut up and deal” que encerra The Apartment. Fiquei frustrado vendo-o outro dia no Retro, que, diga-se de passagem, dispõe da melhor safra de filmes B e westerns spaghetti e as piores legendas que já li. Como sempre, a coisa desanda para um portunhol deslavado, tipo o que o Lula deve usar com o Kirschner.

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 12:35:00 AM 0 comentários  

O Oscar vai para...

Sou um gênio, quanto a isso não há dúvidas. Minha última idéia brilhante é adaptar para o cinema a grande saga escrita por Adelaide Carraro, a trilogia "O Estudante". A série que comoveu toda uma geração e leitura obrigatória na 8a série.




Se ela ainda estiver viva, defendo desde já a candidatura da autora para ocupar a cadeira do próximo defunto na ABL.

OBS.: 1 A idéia está devidamente registrada na Biblioteca Nacional.

O Estudante no orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1154459

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 1:31:00 PM 0 comentários  

Sob a influência

A vida tem várias formas (intuição, sexto sentido, preguiça?) de nos comunicar que quando algo não é para ser, não será. Algumas são ruins e outras, péssimas (mãe Dinah). E assim foi o que aconteceu naquela fatídica quinta-feira. Algo me dizia que o dia ia ser uma loucura total.

Não contente com o gás lacrimogêneo (como dói nos olhos e na traquéia!) de segunda mão destinado aos manifestantes contra o aumento das tarifas de transporte, (acho que já li sobre isso aqui), e as imagens porcas que fiz por causa do efeito moral, abusei um pouco mais da sorte (novidade! Meu sobrenome é perigo).

10 horas (nem tão tarde da noite). A pé, com a roupa que tinha trampado o dia todo (fedendo?), faminto e ainda atordoado, na loja do posto de gasolina encontrei um sujeito dos tempos da universidade, que agora é professor de administração (já foi vereador de Rancho Queimado). Bebemos umas 3 ou 4 big necks. Ele teve que financiar a maior parte, fiquei de acertar outra hora (espera sentado...).

Mesmo com todos os avisos e prenúncios (primeiro parágrafo desse texto), ele insistiu para irmos no lugar que já sabia que encontraria algumas ex-futuras-ex. Eu tinha feito planos desde o começo da semana de ir lá (rolos pelo msn) e a confusão tinha tirado um pouco da minha vontade (desculpa esfarrapada). Saimos do posto, eu naquelas condições (sem dinheiro, sem carro, nem banho tomado) e antes de chegarmos lá, paramos na sua casa pra deixar seu irmão e beber mais uns mililitros de hi-fi.

O cara é carioca (do estado do Rio de Janeiro), manhento pacas. A gente ia tentar entrar sem ter que pagar a entrada seca (20 contos). No bar perto do jardim ele foi logo conseguindo doses de vódega+energético na faixa (o barman não era pau no cu). Acho que foi um (litro) pra cada, acrescente a isso o gás no sistema nervoso, os 4 copos de hi-fi mais uns litros de cerveja no posto e teremos o coquetel perfeito para confusão.

Fiquei muito louco, nem sei que banda tocou, não ouvi uma musca (surdez alcoólica?), a noite passou muito rápido, a vaca (tão simpática no msn) que ia ficar comigo me disse que eu tava muito bêbado (será? Desculpas, desculpas...), fui muito engraçadinho com outra ficante (termo horroroso, eu sei!) o que despertou ciúmes no segurança, fui acusado de quebrar o banheiro (não fui eu, viu? Era um complô daquele segurança), de 2 possíveis vítimas não catei ninguém e quase perco a dignidade (banimento) e minha carona (ele tinha se dado bem com uma morena).

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 10:32:00 AM 0 comentários  

É óvio que é roque!!!!

É hoje!!!!!! Depois de Helmet em 1992, no Festival M2000 (lembra daquele tênis que mudava a parte de cima, com o zíper e taus? Conceito parecido com os relógios Champion que mudavam de pulseira), Placebo é a outra das poucas bandas em atividade que realmente contam que faz show em Fpolis ponto

Pena que tenha um monte de banda de abertura. A grande esperança branca manezinha que não se concretiza também toca. Dai-me paciência, Senhor!

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 7:46:00 PM 0 comentários  

A arte de separar o tolo de seu dinheiro

Propaganda é um troço divertido. Essa campanha Dove "O sol nasceu pra todos, até para as barangas" é um marco na história. Mas coerência como sempre não é o forte das agências, afinal a mesma Ogilvy também cuida da conta SlimFast.

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 6:16:00 PM 0 comentários