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Semana passada Florianópolis assistiu de boca aberta a prisão de um grupo de empresários, servidores públicos e políticos sob acusação de prática de crimes ambientais. A maior parte dos detidos na Operação Moeda Verde não foi sequer algemada como acontece com os pés de chinelo no Hélio Costa.

A operação realizada pela PF visava desbaratar uma suposta quadrilha que negociava licenças ambientais para construções em áreas de preservação na Ilha de Santa Catarina. Grandes nomes da sociedade catarinense se viram atrás das grades por causa de uma jovem delegada do departamento de repressão a crimes ambientais, entre eles o dono de um dos resorts mais famosos do país e o dono de um shopping recém inaugurado.

Como geralmente acontece a Federal dá um espetáculo cinematográfico apreendendo gente, computadores e documentos, mas as prisões temporárias venceram e fora um vereador e servidores públicos da FATMA (órgão estadual de meio ambiente), FLORAM (Fundação do meio ambiente de Florianópolis) e IBAMA, todos os demais foram postos em liberdade para aguardar os desdobramentos judiciais do caso.

Os envolvidos negam qualquer malfeitoria e juram de pés juntos que não detonaram a natureza na construção de empreendimentos destinados a poucos nem pagaram propina. Eu e o Eremildo acreditamos já que até o governador, o mesmo que matou o cinema, se mostrou solidário. Para os ecologistas o estrago já está feito. Ninguém vai pôr abaixo as construções deles. Os delegados do caso vão ser transferidos para algum lugar distante e tudo volta a normalidade

Escrito, produzido e dirigido porLeandróide às 10:46:00 AM  

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